Começo dos anos 70. Brian Slade (Jonathan Rhys Meyers), a maior estrela do glam rock no Reino Unido, polêmico pelo comportamento rebelde e pela bissexualidade, simula o próprio assassinato no palco. Uma década depois, o jornalista Arthur Stuart (Christian Bale) é designado a fazer uma matéria sobre a tal farsa e buscar informações sobre o seu paradeiro. Enquanto investiga a história de Brian, Arthur revisita o próprio passado e o impacto causado em sua vida por suas músicas, seu visual andrógino e sua provocativa parceria com o roqueiro americano Curt Wild (Ewan McGregor).
Eu assisti a esse filme pela primeira vez em 2001 e lembro de ter ficado encantador por Ewan McGregor, que eu veria pouco tempo depois em outro musical: Moulin Rouge! Segundo consta, Brian Slade foi baseado em David Bowie e Curt Wild foi inspirado em Iggy Pop e Lou Reed, embora eu (e muita gente) veja muito de Kurt Cobain nesse personagem - além do nome, teve momentos em que achei a semelhança entre Ewan e Cobain assustadora - embora o diretor Todd Haynes tenha afirmado que nenhuma referência ao líder do Nirvana tenha sido intencionalmente colocada.
Quando a história de Curt foi contada, uma das cenas que mais me marcou foi a terapia de choque a que ele foi submetido pelos pais para "curar" seus desvios sexuais na adolescência. Também foi marcante o flashback do jovem Arthur sendo flagrado pelos pais se masturbando vendo uma foto de Brian e Curt e ouvindo suas músicas: "Você traz vergonha a essa casa!".
A influência do comportamento de Brian e Curt em Arthur e em uma geração cansada de repressão e em busca por liberdade, os rastros de destruição e solidão que Curt deixou em Brian e Brian deixou na esposa Mandy (Toni Collette) com seus respectivos abandonos, o brilho nos olhos de Arthur a cada vez em que ele se aproximava da verdade sobre Brian, as referências ao escritor homossexual do século XIX Oscar Wilde no primeiro e último ato... tudo nesse filme é bonito demais. A história, os atores, as roupas, as músicas. Não é simplesmente um filme, é uma obra prima. Um filme pra ver e ouvir!
Quando a história de Curt foi contada, uma das cenas que mais me marcou foi a terapia de choque a que ele foi submetido pelos pais para "curar" seus desvios sexuais na adolescência. Também foi marcante o flashback do jovem Arthur sendo flagrado pelos pais se masturbando vendo uma foto de Brian e Curt e ouvindo suas músicas: "Você traz vergonha a essa casa!".
A influência do comportamento de Brian e Curt em Arthur e em uma geração cansada de repressão e em busca por liberdade, os rastros de destruição e solidão que Curt deixou em Brian e Brian deixou na esposa Mandy (Toni Collette) com seus respectivos abandonos, o brilho nos olhos de Arthur a cada vez em que ele se aproximava da verdade sobre Brian, as referências ao escritor homossexual do século XIX Oscar Wilde no primeiro e último ato... tudo nesse filme é bonito demais. A história, os atores, as roupas, as músicas. Não é simplesmente um filme, é uma obra prima. Um filme pra ver e ouvir!