segunda-feira, 12 de junho de 2017

Marte - na Astronomia e na Ficção Científica

Na mitologia romana, "Marte" era o Deus da guerra e da carnificina e esse nome foi escolhido para o planeta devido à sua coloração vermelha derivada do ferro oxidado. Vermelho não é a única cor de Marte: há tons de dourado, bege e marrom por conta dos minerais.

Em Marte, o céu é amarelo quando o Sol nasce e rosa quando se põe. As estações do ano são bem definidas e há duas Luas: Demos e Fobos. Há quem diga que Fobos é um satélite artificial criado por uma civilização extraterrestre antiga e que vai se desintegrar e tornar um anel em torno de Marte daqui a milhões de anos.

O solo de Marte é cheio de crateras devido a quedas de asteroides e a sua maior montanha - o Monte Olimpo - é 3 vezes mais alta que o Monte Everest terrestre, com 27 km de altura, sendo na verdade um vulcão fora de atividade.

Se a humanidade tivesse se desenvolvido em Marte, todos teríamos pelos no corpo todo para suportar os invernos rigorosos e haveria poucas diferenças étnicas, assim como haveria pouca biodiversidade em um modo geral. Agencias espaciais terrestres já enviaram algumas IA's ao planeta, como o robô Sojourner, que ficou em atividade de 1997 a 2006 e a sonda Opportunity, que chegou lá em 2004, desafiou a morte e ainda está lá. Um dos desafios na exploração do planeta seria a sanidade mental dos astronautas: a radiação cósmica pode levá-los à demência no trajeto.

O deserto do Atacama, no Chile, é considerado o lugar terrestre com características mais próximas às de Marte.


Marte na Música

Já foi homenageada por David Bowie em Life on Mars (1971).

Marte na Ficção Científica

O livro "As Crônicas Marcianas" foi escrito por Ray Bradbury no final dos anos 40 e é uma coletânea de contos sobre expedições à Marte. Chamam atenção o potencial de destruição dos exploradores no planeta vermelho e seus encontros com pessoas mortas em muitas das histórias.

Já em "Os Três Estigmas de Palmer Eldritch", de 1964, o profético Philip K. Dick descreve a colonização de Marte impulsionada pelo superaquecimento terrestre e o uso de alucinógenos pelos colonos para sobreviver ao tédio. O slogan do traficante Palmer Eldritch para suas drogas é: "Deus promete a vida eterna; nós cumprimos essa promessa".

domingo, 4 de junho de 2017

Angelina


Não é difícil falar sobre a minha atriz preferida. Angelina consegue dar vida a sociopata (Garota, Interrompida), viciada (Gia), uma pilantra em filme de época (Pecado Original), uma mãe que perdeu um filho (A Troca); humanizar uma vilã clássica da Disney (Malévola) e até nos filmes mais fracos, é um prazer vê-la atuando.

Pessoalmente, ela é uma força da natureza e alguém em quem rótulos não cabem. Eu a associo à liberdade, sobretudo liberdade de escolha. A mulher que não acredita em Deus, mas não mede esforços para ajudar ao próximo. Mais que doar dinheiro, ela vai pessoalmente a campos de refugiados e se engaja em causas humanitárias. 
A mulher que administrou bem o uso de drogas, a bissexualidade, "roubou" o marido da namoradinha dos Estados Unidos, casou, teve alguns filhos, adotou outros e removeu os seios para não desenvolver o câncer que matou a própria mãe.

A última vez que a vi no cinema foi em "À Beira Mar" (2015), também dirigido e roteirizado por ela, atuando com o ex-marido Brad Pitt. O curioso é que o filme não tem nada a ver com "Sr. e Sra. Smith", lançado dez anos antes e me pergunto o quanto a realidade do casal pode ter influenciado no processo de criação desse filme, já que Angelina é conhecida por se integrar demais aos personagens que interpreta.

"É algo tão intenso ser absorvida para dentro de um filme. É como descobrir que se tem uma doença fatal, restando-lhe apenas pouco tempo de vida. Então você sai daquele mundo como uma cobra trocando de pele e se vê sozinha e com frio". Angelina Jolie, sobre atuar.

O projeto atual dela é esse aqui: "First They Killed My Father", novamente como diretora e eu não vejo a hora de estrear.